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A ALTA COZINHA NA POESIA DE MARCIAL


Quem foi Marcial?

Marco Valério Marcial (38-41 D.C – 101 -102 D.C) foi um poeta romano, nasceu em Bíbilis, em 64 d.C. mudou-se para a capital do império, Roma e, durante trinta e quatro anos , escreveu centenas de epigramas . Em 98 d.C. regressa à sua terra natal. 

Martial. Imagem gerada por IA


“Este bosque, estas fontes, este rendado da sombra das videiras dobradas, este dúctil riacho de regadio (…) são dons da minha senhora: de regresso, após sete lustros, recebi de Marcela esta casa com um pequeno reino. Se Nausícaa me concedesse os jardins de seu pai, a Alcínoo eu poderia dizer: «Prefiro os meus».” (Mart. 12,31)

    Uma das temáticas que me tem suscitado mais interesse no estudo da obra de Marcial é, sem dúvida, a procura de elementos que se revelem pertinentes para o estudo da alimentação desta época.  No conjunto de epigramas que dele são conhecidos, não só, mas principalmente no livro Apophoreta XIV  e Xenia XIII, encontramos um vasto leque de referências à alimentação e costumes da época. 

    Temos, por um lado, a mesa como centro de poder e exibicionismo, como por outro a duvidosa, do ponto de vista moral, relação entre patronos e clientes. A avareza é um tema presente na obra de Marcial. A sociedade romana era extremamente hierarquizada. Todos deveriam conhecer e perceber o seu lugar. No coliseu, por exemplo, havia acentos reservados aos senadores, outros a cavaleiros e assim sucessivamente. As filas superiores de trás eram preenchidas por mulheres e escravos.   São inúmeras as referências a produtos alimentares, na obra de Marcial. Há bastantes produtos que hoje são completamente estranhos aos nossos hábitos alimentares. Tinham lugar nas mesas mais nobres do império. Das porcas aproveitava-se as vulvas  e as tetas.  Do Flamingo apenas a língua  e do mar os melhores esturjões  e os melhores salmonetes. A alimentação de luxo romana era, portanto, muito criteriosa.


A alta cozinha na obra de Marcial


    O ato de comer em grupo quase sempre envolvia uma série de regras culturais e sociais. A alta cozinha, como o termo designa, é a cozinha pouco acessível. Podemos considera-la uma expressão sofisticada de comensalidade. Os banquetes conforme surgem na obra de Marcial indicam isso mesmo: exibir riqueza, poder, opulência. 

    O uso de produtos raros, acusavam uma representação luxuosa. Concretamente o temo “Alta” refere-se ao desenvolvimento de pratos complexos e variados, preparados por cozinheiros altamente especializados, à época. Uma característica marcante da alta gastronomia na Roma Antiga era a capacidade de disfarçar um alimento para parecer outro, uma prática que evidenciava criatividade e habilidade, além de um certo sentido de extravagância ou teatralidade nos banquetes. Apesar de promulgadas uma série de leis sumptuárias durante os dois últimos séculos da República Romana, que tentavam limitar os gastos excessivos com festas e banquetes, foram amplamente ignoradas, refletindo a incapacidade de controlar a ostentação e o consumo extravagante entre a elite.  

    Não só a raridade é equacionada quando falamos de alta cozinha. Na época, de acordo com o gosto, a grande quantidade de comida, assim como o calibre substancial de certos alimentos eram vistos como sinais de opulência conforme percebemos no excerto acima em que o autor refere especificamente um robalo inteiro, apenas para duas pessoas. Percebemos também pela envolvência que exploramos na página 7 e 8 deste trabalho, que a teatralidade e a experiência coletiva durante os banquetes era considerável. Existia um ambiente de exclusividade e acima de tudo de sofisticação. Os banquetes eram divididos por vários momentos: Gustatio onde eram servidas as entradas como queijos, ovos, azeitonas; a Cena, os pratos principais que incluíam porco, cordeiro, aves e algum peixe; 

Depois dos pratos principais era servida a Secunda Mensa, ou a representação do que é hoje, a sobremesa, onde se serviam frutas frescas ou secas como figos e tâmaras, e alguns doces produzidos com mel, nesta etapa eram também servidos vinhos mais doces; a Comissatio era o fim da degustação onde era servido um banquete líquido, i.e., de bebidas mais refinadas e podiam incluir algumas performances musicais, de poesia ou jogos.  

A mesa e o poder 

    Na sociedade romana, a mesa não era apenas um local de partilha de alimentos, era acima de tudo um cenário onde se manifestavam e se demonstravam as diversas formas do poder. Os alimentos, assim como os vinhos, assumiam-se objetos de cobiça e de distinção social entre os pares. 

    Para Marcial estes banquetes não são mais do que a expressão máxima de vaidade e superficialidade, onde a verdadeira hospitalidade e amizade são meros espectadores. 


Banquete Romano - Autor Desconhecido.


“Visto que sou convidado para o jantar – não já na qualidade de venal, como antes- por que razão me não é servido o mesmo que a ti?Tu consomes ostras engordadas no lago Lucrino, a mim, resta-me chuchar um mexilhão, depois de ter quebrado a sua concha, tu tens boletos, eu consumo cogumelos que se dão aos porcos; tu bates-te com um rodovalho, mas eu com uma bremazita.Uma rola dourada, de coxas desmedidas, atesta a tua pança, a mim toca-me a pega morta na gaiola. (…)Por que razão janto sem ti, Pôntico, embora jante contigo? (Mart 3,60)

    Neste epigrama, Marcial descreve o banquete onde o anfitrião serve cogumelos de excelente qualidade para si, ostras e peixes de grande categoria, não tanto pelo prazer de partilhar uma boa refeição com o seu amigo, mas pelo prazer de impressionar e humilhar, uma vez que este apenas desfruta dos restos de mexilhão e de cogumelos de baixa qualidade. Está mais do que explícito o distanciamento social, através da descrição dos produtos que são dispostos na mesa. As condições económicas e sociais distintas definem claramente, à mesa, as fronteiras do lugar que é ocupado na sociedade

O ritual do banquete romano


    O convivium é uma peça central do modelo aristocrático romano. Roma é nesta altura uma cidade com uma grande população de estrangeiros, uma sociedade muito elitista e classista e, como tal, sempre que chegava um estrangeiro à cidade, o convite para um banquete era esperado, não por serem especialmente hospitaleiros, mas por necessitarem de mais informações do recém-chegado e para que o anfitrião estabeleça algum tipo de amicitia . Usavam, como vestuário, túnica de cerimónia  e, se a ocasião fosse extremamente formal, uma toga. Esperava-se que os convidados levassem os seus próprios guardanapos, em geral de grande formato. Os garfos eram utilizados maioritariamente para cozinhar e para comer usavam as mãos. 

    Os banquetes, regra geral, não terminavam tarde, visto que os romanos acordavam uma hora antes do sol nascer.  As decorações, assim como os perfumes eram uma componente importante dos banquetes.

Que posso eu dizer, se os teus beijos cheiram a mirra

E se tu nunca tens senão um perfume exótico? (…)  (Mart.2,12)

    As melhores salas de jantar são abertas de um dos lados, especialmente se os proprietários tiverem vista sobre a cidade. As paredes costumam estar pintadas com frescos representando um jardim ou um tema rural. No triclinium costumavam estar à disposição dos convidados três divãs, perpendiculares às mesas.  

    Se a senhora da casa estivesse presente, sentar-se-ia numa cadeira pronta a retomar as suas tarefas domésticas a qualquer momento. O anfitrião reclinava-se sobre o divã da esquerda de modo a ficar com a cabeça perto do convidado principal da noite, que ocupava o divã encostado à parede do fundo. Os outros convidados importantes usavam o divã do meio, e os menos ilustres partilhavam o divã com o anfitrião. 

    Os jantares eram acompanhados por música de cítara, filosofia ou poesia recitada. Valorizavam a cultura e desprezavam as bailarinas provocadoras  que por norma frequentavam os jantares menos eruditos.  


(…) Escasso é o jantarinho -quem o pode negar?-

Mas não terás de mentir sobre ele nem ouvir mentiras

E, com a cara de todos os dias, te deitarás calmo à mesa;

E nem o anfitrião te lerá um espesso volume,

Nem as raparigas da Gades licenciosa 

Menearão sem parança os flancos lascivos, em hábeis flexões de excitação (..)  (Mart.5,78)

No fim dos jantares, era habitual propor aos convidados levarem para casa alguma comida que tivesse sobrado. 

Os cozinheiros, pouco reconhecidos socialmente, estariam confinados a um pequeno e gorduroso espaço que era a cozinha da época. 

“Sete vezes pai, Cina, por Marula te tornaste,

não de homens livres (…)

(…) Este que aqui vem, mouro de carapinha,

confessa-se rebento do cozinheiro Santra (…)‖”  (Mart.6,39)


A excentricidade e a moralidade

    A excentricidade é um dos elementos centrais na obra de Marcial que assume com coragem na sua obra, os temas considerados tabus na sociedade de então, tais como: a luxúria, a ostentação e a superficialidade das relações humanas. Os valores morais eram considerados pilares base da construção da civilização. Uma das figuras que Marcial mais usa é a ridicularização do adulador.

“A Sélio, adulador, quando lança as redes ao jantar,

escuta-o, quer recites, quer advogues causas:

Perfeito!

De peso! Nem mais! Malicioso! Bravo! Muito bem!

Era isso que eu queria!

Já tens o jantar no papo, vê se te calas.” (Mart. 2,27)

    Para Marcial, a procura a todo o custo por um lugar soalheiro na influência e no poder, rejeitando qualquer tipo de decência moral ou, se quisermos, de honra era um comportamento moralmente decadente da sociedade.

Um outro aspeto valorizado por Marcial é a avareza, a acumulação de grandes fortunas, recusando a ideia da partilha em prol de determinada comunidade. É uma cultura obcecada pelo materialismo. Este epigrama é bastante claro no que à crítica desse comportamento diz respeito.

“Tens tanto dinheiro e em riquezas,

Quanto raros cidadãos possuem, Paterno,

mas nada dás e jazes sobre o tesouro,

como o grande dragão cantado pelos poetas

que estava de guarda ao bosque cítico.

Ora a razão, dizes tu mesmo e repetes,

é a rapacidade terrível do teu filho.

Acaso procuras tolos e ingénuos

a quem iludas e dês a volta à cabeça?

Daquele vício foste tu sempre o pai.” (Mart.2,12)


    Marcial tem uma visão epicurista da vida. Na perspetiva do poeta, o que escraviza a população são as obrigações sociais que a vida de cliente obrigava. Por outro lado, deseja uma vida simples, num campo de onde se obtivesse sustento. A vida de cliente, para o poeta era, portanto, um obstáculo à realização de tal objetivo. . Por essa necessidade há uma troca evidente de tempo por dinheiro ou sustento e consequentemente Marcial parece evidenciar uma moralidade subjetiva ou, diga-se, uma escravatura disfarçada.

“As aspirações do teu Marco, se as queres em resumo conhecer,

ó Frontão, ilustre em campanha e honra da toda,

são estas as que persegue: ser o lavrador de um campo seu não muito grande,

pois ama a singeleza do ócio em um modesto viver.

Quem vai admirar as fritas pinturas de mármore espartano

(…)

e se uma caseira bem nutrida lhe enche as mesas toscas

e a cinza não comprada lhe prepara ovos de sua casa?

Não goste desta vida quem de mim não gosta – é o meu desejo;

e que viva pálido entre obrigações urbanas” (Mart 1,55)

Os vinhos das mesas ricas


    O vinho na obra de Marcial, mais do que uma bebida, é uma metáfora. O vinho surge como um luxo, parte integrante da hospitalidade, mas também de hipocrisia. Este não era consumido apenas pelas elites, mas pela população em geral. Percebemos que, durante a obra, a distinção entre o vinho fino e o vinho comum surge com frequência, evidenciando um distanciamento entre classes sociais. 

    O vinho mais conceituado era o vinho de Falerno, e estaria reservado para os banquetes mais relevantes, desde que a este fosse adicionada água, contudo Marcial também satiriza o facto de vinhos inferiores serem servidos aos convidados, retratando a parca educação destes anfitriões. Na sua apreciação poética, não deixa ninguém excluído: os embriagados que não tem noção da realidade nem da certeza dos seus atos, os que tresandam a álcool, assim como aqueles que bebem com maior moderação.   

    Marcial crítica o consumo excessivo de vinho, não só pelos efeitos psicotrópicos, mas pelo desperdício, pois falamos de uma época em que a desigualdade socioeconómica era acentuada. O poeta também denuncia os sinais físicos provocados pela ingestão desmedida do vinho. Além disto, o poeta revela ainda o lado mais obscuro provocado pela ingestão desmedida do álcool como percebemos neste epigrama, em que comenta a situação de Frige, que era cego, por não seguir as recomendações do médico.

“Notável copofone, ó Aulo, de um olho

Era cego Frige, e do outro remeloso.

O médico Heras lhe diz: ‘- Tem cautela: não bebas:

Se vinho tu beberes, ficarás sem nada ver.’

Ri-se Frige e ao olho diz: ‘Adeus!’

Copos de onze cíatos, logo misturar

mandou, e repetidos. Queres saber o resultado?”

Frige bebeu vinho, o olho bebeu veneno.” (Mart 6,78)


    Apesar de todos os efeitos negativos, segundo a poesia de Marcial há alguns aspetos positivos na ingestão do vinho, como por exemplo, o estímulo altamente eficaz no que à criação poética diz respeito 

“Mistura, meu rapaz, taças meias de vinho,

(…) sóbrio, não acerto uma; depois de beber,

virão quinze poetas em meu auxílio.”  (Mart 11,6)

    O vinho, bom ou mau, é enfim, já nesta época, um anestésico para os que sofrem de carências mais ou menos evidentes, mais ou menos presentes. Os cozinheiros estariam reduzidos à condição de escravos, mas era-lhes exigido, contudo, um certo refinamento de palato, e como tal o vinho além de estar presente em alguns cozinhados, não era um vinho qualquer, como aquele que vemos aqui referido neste epigrama, em que usavam um luxuoso falerno para tempero do javali.

Este javali devastador de bolota etrusca (…)

(…)  jaz, presa invejosa, estendido à minha lareira.

Engordem os meus Penates, alegres com o húmido vapor,

inflame-se a cozinha, em festa, com a lenha montesina.

Mas o cozinheiro vai gastar um monte enorme de pimenta

e ajuntar o falerno misturado com o garo de reserva…

Regressa ao teu senhor, não tens lugar em minha casa,

javali dissipador: mais barato me sai passar fome!  (Mart 7,27)


 

Os parasitas


    Na Roma Antiga, a figura do parasita tinha uma conotação social e cultural especifica. O termo parasita, que tem origem no grego antigo “parasitus” está sempre conectado à alimentação, à fome, ao ato de satisfazer o desejo por comida , e significa originalmente aquele que come ao lado , referindo-se àqueles que participavam nos banquetes ou refeições ao lado dos mais ricos. 


Banquete. Autor Desconhecido


    Marcial aborda esta figura em vários dos seus epigramas, com um misto de ironia e desdém. Para este, o parasita é uma figura vulgar que se humilha para obter certos benefícios de menor relevo como por exemplo uma refeição.

    Contudo o poeta também reconhece ao parasita uma certa sagacidade, na medida em que este necessita de um certo engenho e mestria, para se manter relevante e necessário ao seu patrono.

“Este tipo que a tua mesa, o teu jantar tornou amigo,

Julgas que é fiel, do coração, à amizade?

Amigo sim do javali e salmonetes e tetas de porca e ostras, não de ti.

Se eu jantar assim tão bem, meu amigo ele será.”  (Mart.9,14)

Embora a organização do império da época assentasse numa rede de relações entre patrono e cliente, em que o patrono depende dos serviços do seu cliente e o cliente depende do apoio financeiro do seu patrono aqui, na figura do parasita percebemos a inocuidade da sua função além da lisonja exagerada ao seu senhor. 

“A Sélio, adulador, quando lança as redes ao jantar,

Escuta-o, quer recites, quer advogues causas:

Perfeito! De peso! Nem mais! Malicioso! Bravo! Muito bem!

Era isso que eu queria!

Já tens o jantar no papo, vê se te calas” (Mart.2,27)  

    Marcial, como bom poeta que era capta igual e transversalmente a fragilidade social implícita, através das épocas, usando a figura do parasita para criticar ou, se quisermos, para satirizar a sociedade romana, evidenciando através dos seus epigramas que a vaidade e a avareza, por exemplo, corrompem tanto os ricos como os pobres. 


“Porque compras escravos por cem mil e, muitas vezes, por duzentos mil sestércios, porque bebes vinhos envelhecidos numa ânfora desde o tempo do rei Numa , porque uma mobília que pouco espaço ocupa te custa um milhão de sestércios, porque uma libra de prata te rouba cinco mil sestércios, porque um carro dourado se arranja para ti pelo preço de uma quinta, porque compraste uma mula por maior preço do que o de uma casa: julgas, Quinto, que isto faz de ti um homem de grande espírito? Estás enganado: só um espírito mesquinho, Quinto, é que compra estas coisas.” (Mart. 3,62) 

    Assume-se, portanto, que ao satirizar este tipo de figura, ataca diretamente o lado menos lisonjeiro do ser humano que é a capacidade ou incapacidade de ver além, de não abdicar de um prazer imediato, mesmo que para isso tenha que renunciar à dignidade enquanto individuo. 

Marcial com estes epigramas, além de nos divertir, convida-nos à reflecção sobre os aspetos da vida em comunidade que acabam por ser intemporais como a cobiça, a inveja, o exibicionismo e a superficialidade. 


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